Ao ler pela primeira vez a obra As Flores do Mal” de Charles Baudelaire, os belos poemas marcaram-me. Todavia, chamou minha atenção a exagerada dedicatória ao poeta Théophile Gautier, como se esse fosse maior que o autor. A história e a própria literatura comprovaram o contrário. Um detalhe permaneceu em meu cérebro: a expressão “Flores doentias”! Gostei muito dela.

Passadas três décadas, recebi o convite do jornalista e grande amigo, João Leonel, para publicar uma coluna num dos jornais da cidade de Fernandópolis. Aceitei de imediato. Qual o nome para ela? Não hesitei, batizei-a com a expressão que me impactou. Não me perguntem a razão. Exatamente não sei. No entanto, sinto seu significado. Basta.

Por insistência de meu querido amigo e primo (não sei a ordem), Paulo Eduardo, relutei, mas aceitei transformar os textos do periódico num “Blog”.  Qual o propósito? Aumentar o alcance das leituras; produzir admiradores ou inimigos; sobretudo, propiciar, a mim e a aqueles que queiram oportunidade de reflexão.

Caros leitores recebam, portanto, minhas Flores Doentias

Galeria de fotos: Flores Doentias

Espinhos do Zé...

21/10/2016 15:40
A quarta-feira amanhecera cética. Com razão, na medida em que o domingo fora triste e preocupante. Levantei-me, procedi à higiene pessoal. Aprontei-me e fui para o colégio. Assisti às aulas. O tempo – sempre ele – transcorria num misto de pressa e lentidão. Momentos de agonizante espera. Sim, de...
21/10/2016 15:40
Grata surpresa. Essa é a expressão mais adequada. Semana passada desfrutava do ócio, enquanto assistia, meio em vigília, meio sonado ao Jornal da Globo News. De repente vi o rosto de Bob Dylan. Inicialmente pensei tratar-se de notícia de seu óbito. Felizmente não. Mais tarde me dei conta que era o...
21/10/2016 15:39
Sexta-feira passada, dois de Setembro, saímos, eu, a Jacqueline e nossa filha Sophia, em direção a nossos trabalhos e estudo. Apressados, enquanto dirijo, Jacqueline folheia esse rotativo. No dia em questão, houve um comentário após a verificação do jornal, nas mãos de nosso rebento: “- O cachê do...
21/10/2016 15:39
Numa noite dessas estava em minha biblioteca, na busca de um texto filosófico, passei a relembrar dos tempos de graduação, dos estudos. Como sempre, me recordei de Nietzsche. Sua influência em minha vida, minha formação. Lembrava o quanto lhe sou grato. Peguei  a obra “Assim Falava...
21/10/2016 15:37
Como de hábito, telefonei para meu irmão Zé Roberto. Sem razão maior, apenas para aplacar as saudades. Sim uso o telefone. Não sou afeito ao “Whatzap” (Nem sei se é a grafia correta), Facebook e congêneres. Gosto de falar e ouvir simultaneamente. Sou de “outros tempos”. Outros. Cresci em meio ao...
21/10/2016 15:36
Segunda-feira proferi palestra para os graduandos das licenciaturas da UNIJALES, na Casa do Poeta, na cidade citada. Início da “Semana Acadêmica” desses cursos. O tema: aquele que dá título a essa coluna. Resolvi iniciar com possíveis definições do conceito de cultura, como a soma de saberes e...
10/08/2016 11:09
Minha mulher, Jacqueline, publicou há algum tempo uma bela coluna na qual produzia um paralelo entre Huxley e Orwell, no sentido de estabelecer o quanto ambos acertaram em suas visões do futuro. Todavia, salientava que com base na elucidação de um filósofo, cujo nome não me recordo, o autor de...
19/07/2016 12:00
Sempre tive simpatia pelos “rebeldes e malditos”. Escolha ideológica, opção de vida. “.... Sinto uma simpatia por essa gente toda. Sobretudo, quando não merece simpatia”. (Fernando Pessoa). Ao mesmo tempo, sempre abominei aqueles que pretendem vender a imagem de “bom exemplo”. Explico-me:...
13/07/2016 15:25
Comumente ouvimos relatos acerca de época que são marcadas por uma determinada música. Também há aqueles que guardam com carinho alguns livros ou filmes. Enquadro-me nos três casos. Todavia, quero destacar os filmes. Sobretudo dois: “Casablanca” e “Paris, Texas”. O primeiro, de 1942, dirigido por...
06/07/2016 08:17
Sou apaixonado por futebol. Nunca escondi. Houve um tempo em que isso era considerado de péssimo gosto. Hoje é chique. Intelectuais escancaram a paixão por suas agremiações do coração. Escrevem belos textos acerca do tema. Considero-me um caso à parte: sou corintiano. Ser corintiano não é ser...
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