Acerca de Amizades, Vida, Canteiros e Amor

03/04/2014 21:50

No sábado anterior participamos da “Feijoada dos Secatto”; tudo impecável: ambiente, companhia, comidas (várias  combinações para uma pseudovegetariana como eu)  e, como  não pode faltar: bebidas (muitas).  Como em todas as nossas reuniões não faltou a descontração e a alegria do encontro, que nos abastece a vida de Vida.  Falamos de coisas sérias – um pouquinho - e nem tão sérias - bastante.

Pra variar, a “plêiade” do colunismo do Extra estava reunida e dessa vez, de contrabando, me juntei ao clube. Não me considero  tão genial quanto os três: Gil Piva, O. A. Secatto e Zé Renato  –  cada um a seu modo  e com sua individualidade.  A cada  semana me  encanta mais  a lucidez do Gil,  o humor e o requinte das palavras do Secatto -  que  muitas vezes me leva  às lágrimas: ou choro  de tanto rir  ou me  emociono profundamente, e, com o conhecimento e a memória do Zé Renato. Finalmente, o responsável por tudo isso: João Leonel; figura ímpar.

Realmente, um privilégio para poucos fazer parte do convívio com essas pessoas e suas famílias.

Lá pelas tantas resolvemos que minha coluna teria que ser batizada também. Que responsabilidade nominar um espaço.

Dia seguinte: pedi ajuda pro Zé Renato, por sinal, meu marido, parceiro, amigo e pai dos meus filhos. Prontamente ele me disse: “Gostaria de um nome que pudesse ligá-la à mim e à  minha coluna (Flores Doentias), mas que tivesse a sua identidade também, sugiro Canteiros”.

Realmente, perfeito. Amo plantas, flores, frutas, cores. Literatura e poesia. Tudo a ver comigo, conosco!

Mais que isso, nossa relação é tamanha que já entramos em simbiose, nos misturamos. Muitas vezes nem sei se o que penso e o que sinto é porque eu realmente penso e sinto ou se é  porque ele pensa e sente e de tanta admiração me sinto arrebatada por tudo que ele preza.

Como na magnífica  Eu te Amo de Tom Jobim e Chico Buarque,  Zé: “...se ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios. Rompi com o mundo, queimei meus navios,  me diz pra onde é que inda posso ir...”