Ao ler pela primeira vez a obra “As Flores do Mal” de Charles Baudelaire, os belos poemas marcaram-me. Todavia, chamou minha atenção a exagerada dedicatória ao poeta Théophile Gautier, como se esse fosse maior que o autor. A história e a própria literatura comprovaram o contrário. Um detalhe permaneceu em meu cérebro: a expressão “Flores doentias”! Gostei muito dela.
Passadas três décadas, recebi o convite do jornalista e grande amigo, João Leonel, para publicar uma coluna num dos jornais da cidade de Fernandópolis. Aceitei de imediato. Qual o nome para ela? Não hesitei, batizei-a com a expressão que me impactou. Não me perguntem a razão. Exatamente não sei. No entanto, sinto seu significado. Basta.
Por insistência de meu querido amigo e primo (não sei a ordem), Paulo Eduardo, relutei, mas aceitei transformar os textos do periódico num “Blog”. Qual o propósito? Aumentar o alcance das leituras; produzir admiradores ou inimigos; sobretudo, propiciar, a mim e a aqueles que queiram oportunidade de reflexão.
Caros leitores recebam, portanto, minhas “Flores Doentias”